Prisunic E O Design Para Todos


No boom da trilogia indústria/marketing/consumo na Europa pós Segunda Guerra, um dos símbolos desse espírito na França foi a marca Prisunic, rede de lojas de criada em 1931 e que, a partir de 1958, teve à frente de sua equipe criativa a polêmica designer Andrée Putman, entrando no segmento do design de baixo custo, indo da moda ao mobiliário e utensílios.




Nos auge do "Design Para Todos", a Prisunic descobriu no plástico inflável, fibra de vidro, espuma de poliuretano, termoformagem e no novo uso de tintas industriais de alto brilho e cores brilhantes, a possibilidade de fornecer para as famílias francesas um mobiliário totalmente sincronizado com o estilo de vida pop dos anos 70.


A Prisunic marcou época também com o lançamento do primeiro catálogo de vendas à distância. O catálogo de pedidos por correspondência da Prisunic é um ícone de uma era passada. Lançada na primavera embriagadora do ano de 1968, desempenhou um papel vital na vinda da França como uma sociedade de consumo moderna.



Uma grande ruptura foi feita usando, pela primeira vez na produção e comercialização de móveis, projetos que foram confiados a talentos criativos cujos nomes logo alcançariam a fama, como Marc Held, Gae Aulenti, Terence Conran, Marc Vaidis, Danielle Quarante, Jean-Pierre Garrault, entre outros.


Os catálogos incluiam também litografias de Pierre Alechinsky e Jean Messagier, vendidas por um preço ridiculamente baixo, considerando que eram realmente obras de arte!
A Prisunic fez escola, tanto que em 2008 ganhou uma exposição com suas 40 peças mais icônicas na galeria parisiense VIA e foi um dos destaques da Maison & Objets de 2009.




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